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Sobre:

O Circuito Norte em Dança (CND) consolidou-se como o maior encontro artístico de dança na Amazônia e o maior intercâmbio cultural de dança do Norte do Brasil, reunindo artistas, professores, produtores, coreógrafos e pesquisadores em um espaço único de valorização e difusão da arte. Criado com o propósito de fortalecer e visibilizar as produções da região, o CND percorre as regiões de integração do Pará e abre suas portas para o Brasil e o mundo, tornando-se um verdadeiro Palco da Dança na Amazônia.

Com uma programação ampla e diversa, o evento abrange mostra competitiva, mostra participativa, grade de formação, homenagens e o Prêmio Internacional de Dança, atraindo centenas de bailarinos e espectadores a cada edição. A grade de formação é composta por oficinas, cursos livres, workshops, palestras e mesas-redondas ministradas por professores renomados do cenário nacional e internacional, proporcionando aos participantes a oportunidade de aprendizado, aperfeiçoamento e trocas culturais de alto nível. Além disso, bailarinos em destaque recebem bolsas de estudo para cursos no Brasil e no exterior, reafirmando o caráter transformador e formativo do Circuito.

Circuito Norte em Dança 2026 Santarém

O CND Itinerante já percorreu cidades como Parauapebas (2018), Cachoeira do Piriá (2019), Benevides (2020), Novo Repartimento (2022) e Santarém (2026), sempre com o objetivo de descentralizar a arte e democratizar o acesso à dança. Sua proposta inovadora já recebeu o reconhecimento de instituições como a Fundação Nacional das Artes – FUNARTE e o Conselho Internacional da Dança – CID/UNESCO, sendo descrito pela Revista Dança Brasil (2019) como “a maior seletiva de intercâmbio e residência artística da região Norte”.

Ao longo de sua trajetória, o Circuito conquistou títulos e prêmios que evidenciam sua relevância, como: Produção Cultural Revelação em Dança (2018 – PA), Produção Cultural Destaque em Dança (2019 – PA), Prêmio Descentrarte (FUNARTE 2019/2020), além do Official World Record (2022/2023) como “Largest Artistic Dance Production in the Amazon”. Reconhecimento que reforça o impacto e a grandiosidade do evento.

O Circuito Norte em Dança também se destaca por sua dimensão internacional. Além de parcerias em diversos estados brasileiros, já promoveu intercâmbios artísticos com países como Portugal, Espanha, Grécia, Uruguai, Peru, Equador, Estados Unidos, Honduras e Suriname. Esse diálogo intercultural amplia fronteiras e fortalece o papel do CND como ponte entre artistas e culturas.

Mais do que um festival, o CND é um espaço de encontro e de formação cidadã. A arte, como afirmam Martins, Picosque e Guerra (2009), nos conecta à emoção, ao pensamento e à criação, permitindo que o ser humano se expresse e se reconheça no outro. Nesse sentido, o Circuito atua como um agente de transformação, estimulando a sensibilidade, o espírito crítico e a valorização da diversidade cultural.

Compreender o mundo através das práticas artísticas é também romper fronteiras e aproximar povos, como reforçam Marques e Trusen (2016). Assim, o Circuito Norte em Dança se consolida ano após ano como um espaço de celebração, resistência e criação, reafirmando que a dança, na Amazônia, é ponte, é movimento e é vida.

 

REFERÊNCIAS:

MARQUES, Igor Barbosa; TRUSEN, Sylvia Maria. Folcloriar e interculturalizar: uma arte de (trans) formar. Anais do IV Simpósio Artístico-Literário de Castanhal/II Colóquio de Linguística de Castanhal. 1ª ed. Castanhal: “O ponto de vista cria o objeto”: múltiplos olhares sobre a linguística, literatura e cultura. Castanhal, PA; UFPA/Faculdade de Letras, 2016, p. 148 – 163.

MARTINS, Maria Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria Terezinha Telles. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do mundo. 1 ed. São Paulo: FTD, 2009.

Por que realizar o
Circuito Norte em Dança?

Cientes das informações que cada indivíduo traz consigo, sejam em forma de conhecimento prévio de mundo, culturas, costumes, características artísticas, o Circuito Norte em Dança torna-se um espaço de divulgação pessoal por meio da arte.

Partindo do pressuposto que a arte colabora de forma surpreendente na formação de cidadãos críticos e sensíveis, este evento se faz necessário para estimular criações e produções artística na região norte, além de desvendar talentos e incentivar o interesse cultural da população.

Sendo assim, pode-se afirmar que é por meio das práticas culturais que há compreensão de mundo, pois as barreiras que compõem a humanidade e a multiculturalidade que ela apresenta, poderão ser rompidas através das manifestações artísticas, sejam verbais ou não verbais.

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