Entendo que a arte precisa ocupar espaços ainda não ocupados, assim como o artista precisa ter acesso aos instrumentos de difusão artística. Assim surgiu o Circuito Norte em Dança, um projeto desafiador, que colocou meus olhares sobre as práticas de produção cultural em constante renovação. Hoje, com muita convicção percebo que o CND foi gerado por artistas e para artistas, tornando-se o festival com modelo inovador, que realmente circula entre as cidades, levando oportunidades de formação artística-cultural, além de possibilitar intercâmbio e novos caminhos para os artistas da região norte do Brasil trilharem.
A arte, um dos saberes mais antigos no mundo, sempre representa o contexto e o tempo em que os artistas vivem e traduz o que não pode ser verbalizado. Expressa sentidos e sentimentos que estão além da compreensão racional da realidade. A arte eterniza a humanidade. E nessa vivência, o Circuito Norte em Dança faz sua contribuição imperecível para a diversidade artística e de artistas da região norte do Brasil, de outros lugares e de todas as imaginações.